No outro dia, li um longo texto que fazia propaganda sobre as excelências de uma universidade particular do Rio de Janeiro. Tudo com o objetivo de captar alunos para o seu vestibular ou outros mecanismos de acesso ao ensino superior.
Lembrei-me, então, de algo que, há muito tempo, foi motivo de discussão entre a reitoria de uma instituição de ensino e a firma de publicidade multipremiada que preparava suas campanhas.
Pode uma empresa de publicidade, em nome da criatividade, ‘agredir’ a língua portuguesa? E quando o cliente for uma instituição de ensino?
O trecho recente era o seguinte:
“Portanto, encare seus medos de frente. Decida por um futuro melhor.”
Pode-se perdoar a redundância? Ou, nas redes sociais, aparecerão aquelas perguntinhas do tipo: “já viu encarar sem ser de frente?”
É... parece-me que, nesse caso, a universidade tem de primar pela qualidade, ainda mais se ela tem um Curso de Letras!