MINIAULA 7 – Para escrever bem, é preciso saber empregar os pronomes.

6) MINIAULA 7 – Para escrever bem, é preciso empregar bem os pronomes pessoais e os demonstrativos.

a)      Mande sua queixa para mim ler.

b)      A mudança da moça não o agradou, já que ela não lhe ama.

c)      Na verdade, não os permito que façam tal maldade com os humildes.

d)      Avisei-lhe de que todos os brasileiros devem se prevenir.

e)      Aquela era a decisão que devíamos informá-lo.

f)       Era uma boa peça de teatro, mas não lhe assistimos por falta de tempo.

g)      Tal lição aconteceu conosco que não lemos seu artigo no Instagram.

h)      Ano passado, eu caí, mas nesse ano eu não caio, pois estamos aqui para resolver esse problema in loco.

i)        Penso isso sobre o YouTube: é muito doido, pois aceita tudo.

j)        O Instagram e o Facebook são bons, embora um seja mais moderninho que o outro.

Os pronomes têm regras que obedecem à regência e usos que exigem explicações detalhadas.

a)      Mande sua queixa para eu ler. – a presença do verbo “ler” faz que o pronome seja seu sujeito; assim, usa-se o pronome reto. Se não houvesse o verbo, seria “Mande sua queixa para mim.”

b)      A mudança da moça não lhe agradou, já que ela não o ama. – o uso dos pronomes “o” e “lhe” é determinado pela presença ou ausência de preposição; havendo – “agradar a alguém” –, pede, logo usa-se “lhe”; mas não existindo – “amar alguém” –, o certo é usar “o”.

c)      Na verdade, não lhes permito que façam tal maldade com os humildes. – a única forma possível é “permitir algo (“que façam tal maldade com os humildes”) a alguém”; então, não se pode usar “o”, e, sim, “-lhe”: ...não lhes permito que façam tal maldade...

d)      Avisei-lhe que todos os brasileiros devem se prevenir. – “Avisar alguma coisa a alguém” ou “avisar alguém de alguma coisa” são opções corretas. Como apareceu o objeto indireto “-lhe”, a oração seguinte precisa ser um objeto direto, portanto sem preposição; haveria, ainda, a opção de o uso do “de que” ser correto, bastaria trocar o “lhe” por “o, a, os ou as”: “Avisei-o de que todos os brasileiros devem se prevenir.”

e)      Aquela era a decisão de que devíamos informá-lo. – semelhante ao anterior, é necessário que haja um objeto de cada tipo. O certo é “de que”objeto indireto, porque temos um “-lo”, objeto direto; ou, então, também seria correto: “Aquela era a decisão que devíamos informar-lhe”.

f)        Era uma boa peça de teatro, mas não assistimos a ela por falta de tempo. – o verbo “assistir”, quando tem o sentido de “ver”, e não o de “auxiliar”, exige a preposição “a”, e, sendo o objeto indireto uma coisa, não se pode empregar o “lhe”, mas, sim, uma das formas tônicas do pronome: “ele, ela, eles e elas” precedidos da preposição “a”.

g)      Tal lição aconteceu com nós que não lemos seu artigo no Instagram. – usa-se “com nós” porque não há pausa antes do “que”, já que se trata de uma restrição, ou seja, “aconteceu só com alguns de nós que não leram o artigo”; se houvesse pausa, seria “conosco”, mas haveria uma vírgula e seria uma explicação: “Tal lição aconteceu conosco, que não lemos seu artigo no Instagram”, e entenderíamos que “nenhum de nós leu o artigo”.

h)      Ano passado, eu caí, mas neste ano eu não caio, pois estamos aqui para resolver este problema in loco. – é o ano corrente, logo deveria ser “...mas neste ano eu não caio”; se é “in loco”, é porque o falante está no local, portanto deveria usar “...constatar este problema in loco”.

i)        Penso isto sobre o YouTube: é muito doido, pois aceita tudo. – como ainda não havia aparecido o que ele pensa, deveria usar “isto”, cujo valor é catafórico; o “isso” seria para uma noção anafórica, ou seja, para o que foi citado:  O YouTube é muito doido! penso isso sobre ele.

j)        O Instagram e o Facebook são bons, embora o primeiro seja mais moderninho que o outro. – “um e outro” não identificam “qual é qual”, isto é, precisa-se identificar um deles para que saibamos qual é o outro; Ou então: “O Instagram e o Facebook são bons, embora aquele seja mais moderno que esse ou este ou o último.”

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