3) Para escrever bem, é preciso saber como seguir as regras de concordância nominal e verbal.
a) O meu nível de ironia depende das besteiras que sou obrigado a ler, escreveu a blogueira.
b) Eu mesmo, uma mulher decidida, posso-lhes mostrar isso aqui no Instagram.
c) A sociedade está meia desacostumada com o bom gosto.
d) Fake news são apelações o mais desonestas possíveis.
e) Valeu aos torcedores que compareceu...
f) Opinião todos tem
g) Aqui está os ingredientes
h) Haviam movimentações estranhas nesse apoio cego ao poder.
i) Fazem três meses que...
j) Aluga-se barcos
As concordâncias, segundo as regras, ficam assim:
a) O meu nível de ironia depende das besteiras que sou obrigada a ler, escreveu a blogueira. – se é a blogueira que escreve, deve usar o feminino: “obrigada”.
b) Eu mesmo, uma mulher decidida, posso-lhes mostrar isso aqui no Instagram. – se é uma “mulher”, decidida ou não, tem de escrever “eu mesma”.
c) A sociedade está meia desacostumada com o bom gosto. – esse “meio” é um advérbio; portanto, invariável. Se fosse “muito”, outro advérbio, não iria variar: “Ela está muito desacostumada”.
d) Fake news são apelações o mais desonestas possíveis. – a palavra “possível” tem sempre de acompanhar o artigo; assim, pode ser “o mais desonestas possível” ou “as mais desonestas possíveis”.
e) Valeu aos torcedores que compareceu... – o verbo “comparecer” concorda com o “que”, que retoma o antecedente no plural, “os torcedores”; então, deveria ser “compareceram”.
f) Opinião, todos tem. – o sujeito do verbo “ter” é “todos” (plural); portanto, o certo é “têm” (plural) e não “tem”, que é singular.
g) Aqui está os ingredientes. – o sujeito está depois do verbo, mas tem de ser feita a concordância “Aqui estão os ingredientes”.
h) Haviam movimentações estranhas nesse apoio cego ao poder. – o verbo “haver”, quando tem o sentido de “existir”, sempre fica no singular: “havia”, “houve”, “haverá”...
i) Fazem três meses que... – “fazer”, com o sentido de tempo decorrido, tem de ser singular, assim como “haver”; ninguém diria “Hão três meses que...”
j) Aluga-se barcos. – o “se”, empregado junto a verbos que pedem objeto direto, transforma esse termo em sujeito; assim, tem que ser feita a concordância do verbo com esse sujeito posposto, “Alugam-se barcos”.
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