4) Para escrever bem, é preciso usar a regência devida!

4) Para escrever bem, é preciso seguir a regência tradicional.

a)      Este blog preza pela verdade.

b)      Assista o jogo de hoje no meu canal.

c)      Esqueça de seus problemas.

d)      Aqui nós comentamos sobre todos os assuntos.

e)      A sua é uma opinião que eu gostei muito.

f)       Essa é a forma com que tal situação deve ser tratada.

g)      O acidente que passou a família foi bem grave.

h)      Na nossa terra, amigo turista, nós lhe amamos com paixão.

i)        Informo-lhe de que o prazo da promoção termina amanhã.

j)        Está na hora dos seguidores prestarem mais atenção ao que indicam os astros.

As regências, em geral, têm regras que se baseiam na tradição:

a)      Este blog preza pela verdade. – “prezar” não rege preposição; o certo é “Este blog preza a verdade.”  

b)      Assista o jogo de hoje no meu canal. – “assistir”, quando tem o sentido de “ver”, rege preposição “a”: “Assista ao jogo de hoje...”

c)      Esqueça de seus problemas. – “esquecer” não pede “de”; quem rege “de” é o verbo “esquecer-se” (com pronome); portanto: “Esqueça seus problemas” ou “Esqueça-se de seus problemas”.

d)      Aqui nós comentamos sobre todos os assuntos. – “sobre” existe com o verbo “falar”; “comentar” é verbo transitivo direto, não pede preposição alguma: “...comentamos todos os assuntos.”

e)      A sua é uma opinião que eu gostei muito. – “gostar” pede um “de”, que tem de ser colocado antes do “que”: “A sua é uma opinião de que eu gostei muito.”

f)       Essa é a forma com que tal situação deve ser tratada. – quando a ideia for de modo, é melhor utilizar o pronome relativo “como”: “Essa é a forma como tal situação deve ser tratada.”  

g)      O acidente que passou a família foi bem grave. – o verbo “passar” rege a preposição “por”; por isso, o certo é “O acidente por que passou a família foi bem grave.”

h)      Na nossa terra, amigo turista, nós lhe amamos com paixão. – o verbo “amar” não rege preposição; então, rejeita o pronome “lhe” e recomenda o uso do “o”: “Na nossa terra, amigo turista, nós o amamos com paixão.”  

i)        Informo-lhe de que o prazo da promoção termina amanhã. – com “de que”, não combina usar “lhe”, pois não pode haver dois objetos iguais. Pode ser “Informo-lhe que o prazo...” ou “Informo-o de que o prazo da promoção termina amanhã.”

j)        Está na hora do seguidor prestar mais atenção ao que indicam os astros. – apesar de alguns autores aceitarem, como “o seguidor” é o sujeito do infinitivo “prestar”, tem de ser separado da preposição; o certo é: “Está na hora de o seguidor prestar mais atenção ao que indicam os astros.”

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