Nova série: Análise sintática e correção textual

Dica 1: Mestre, considerando o texto abaixo:

                “Colegas, a imagem desta casa em que estamos, ficará manchada, se, quando chegar a hora do voto, a aprovação de tal projeto de lei do governo federal for mais uma vez adiada.”

É obrigatória essa vírgula depois de “estamos”?

Não! Ao contrário, ela não deve existir, pois separa o sujeito, que é “a imagem dessa casa em que estamos”, do verbo “ficar”.

Ë um sujeito longo, porque tem o núcleo “imagem” determinado por dois adjuntos adnominais, o artigo “a” e o trecho “desta casa em que estamos”. É interessante observar que este inclui uma oração adjetiva “em que estamos” – como determinante de “casa”.

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 Dica 2: Mestre, não entendi. “A sociedade dos países cultos vem em socorro da natureza, que tem muitos defensores.

É errado concordar com países cultos e, nesse caso, passar o verbo para o plural “vêm”?

É errado sim, pois o sujeito do verbo “vir” é “A sociedade dos países cultos”, cujo núcleo é “sociedade”, palavra no singular; então, a forma verbal tem de ser “vem”, sem acento, por ser singular. O plural seria “vêm”. Guarde: os singulares terminados em “em” com uma sílaba nunca tiveram acento; os plurais terminados em “êm” com uma sílaba têm acento circunflexo.

É possível aprender a escrever por meio da análise sintática. Você sabia? Venha para a Turma 18 on-line de Análise Sintática! Início em 6/10, às 19h (horário de Brasília).

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 Dica 3: Caro professor, veja se estou certo.

“Mas os especialistas mandavam-na deitar-se; afinal, eles entendiam de medicina, e, por isso, tinham o poder de decidir.”

Escrevi assim: “Mas os especialistas mandavam ela deitar-se; afinal, eles entendiam de medicina, e, por isso, tinham o poder de decidir.

 O erro da sua versão está no uso do “ela” (pronome reto). A Gramática Tradicional determina que, com os verbos causativos (“mandar”, “deixar” e “fazer”) e sensitivos (“ver”, “ouvir” e “sentir”), se devem utilizar os pronomes oblíquos átonos “o”, “a”, “os” e “as” como sujeito do infinitivo.

a)      “...os especialistas mandavam-na deitar-se...” – assim, em ênclise ao verbo “mandar”;

b)       “...os especialistas a mandavam deitar-se...” –ou assim, em próclise ao verbo “mandar”.

A análise sintática resolve casos bem complicados. Sabendo-a, você escreve melhor! É hora de estudar na Turma 18 on-line de Análise Sintática! Início em 6/10, às 19h (horário de Brasília).

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Novas turmas on-line do professor Ozanir Roberti

Cursos on-line: 

- "Curso on-line de Produção Textual, Turma 11" [iniciado em 23/8; 10 semanas; aulas ao vivo às 20h15 (horário de Brasília), por Skype, as quais ficam gravadas e podem ser salvas normalmente];

- "Curso on-line de Aperfeiçoamento para Revisores, Turma 2" (início em 20/9; pré-requisito: ter cursado o Curso on-line de Formação em Revisores; 10 semanas; aulas ao vivo às 20h15 (horário de Brasília; com microfone aberto), por Skype, as quais ficam gravadas e podem ser salvas normalmente].

- "Curso on-line de Formação em Revisores, Turma 35" [início em 4/10; 10 semanas; aulas ao vivo às 19h (horário de Brasília), por Skype, as quais ficam gravadas e podem ser salvas normalmente];

- "Curso on-line de Atualização em Análise Sintática, Turma 18" [início em 22/9; 10 semanas; aulas ao vivo às 19h (horário de Brasília), por Skype, as quais ficam gravadas e podem ser salvas normalmente].

- "Curso on-line avançado de Análise Sintática, Turma 3" (início em 6/10; pré-requisito: ter cursado o Curso on-line de Atualização em Análise Sintática;10 semanas; aulas ao vivo às 19h (horário de Brasília), por Skype, as quais ficam gravadas e podem ser salvas normalmente).

Informações: www.professorozanirroberti.com.br e contato@professorozanirroberti.com.br

Veja meus vídeos: https://www.youtube.com/watch?v=Ph3tQl0airQ

Investimento: cada um dos cursos: R$ 340. Preços especiais para ex-alunos.


Cursos on-line do professor Ozanir Roberti

Cursos on-line: 

- "Curso on-line de Produção Textual, Turma 11" [início em 23/8; 10 semanas; aulas ao vivo às 20h15 (horário de Brasília), por Skype, as quais ficam gravadas e podem ser salvas normalmente];

- "Curso on-line de Aperfeiçoamento para Revisores, Turma 2" (início em 30/8; pré-requisito: ter cursado o Curso on-line de Formação em Revisores; 10 semanas; aulas ao vivo às 20h15 (horário de Brasília; com microfone aberto), por Skype, as quais ficam gravadas e podem ser salvas normalmente].

- "Curso on-line de Formação em Revisores, Turma 35" [início em setembro; 10 semanas; aulas ao vivo às 19h (horário de Brasília), por Skype, as quais ficam gravadas e podem ser salvas normalmente];

- "Curso on-line de Atualização em Análise Sintática, Turma 18" [início em setembro; 10 semanas; aulas ao vivo às 19h (horário de Brasília), por Skype, as quais ficam gravadas e podem ser salvas normalmente].

- "Curso on-line avançado de Análise Sintática, Turma 3" (início na segunda quinzena de setembro; pré-requisito: ter cursado o Curso on-line de Atualização em Análise Sintática;10 semanas; aulas ao vivo às 19h (horário de Brasília), por Skype, as quais ficam gravadas e podem ser salvas normalmente).

Informações: www.professorozanirroberti.com.br e contato@professorozanirroberti.com.br

Veja meus vídeos: https://www.youtube.com/watch?v=Ph3tQl0airQ

Investimento: cada um dos cursos: R$ 340. Preços especiais para ex-alunos.


Produção Textual / Escrever bem é questão de bom senso!

Produção Textual

Escrever bem é questão de bom senso!

Dica 1

“Contraditoriamente, o PT da Bahia já se abraçou alegremente ao MDB de Geddel Vieira Lima – e com as bênçãos de Lula.” (publicação de um blog sobre política)

Falha:  

- Repetição do “-mente”, provocando um eco” => poderíamos mudar o segundo para “de modo bem alegre”, entre vírgulas.

- É bom evitar, e sempre é possível a substituição;

As rimas são bonitas nos textos em versos, pois alimentam o ritmo e a musicalidade. Na prosa, entretanto, provocam um efeito adverso, que, por ser inesperado e, possivelmente, desviar a atenção do ouvinte, deve ser evitado.

Informações e inscrições para a nova turma virtual, que começa no dia 23/8, com aulas, que podem ser gravadas e salvas, às 20h15 (horário de Brasília): contato@professorozanirroberti.com.br e www.professorozanirroberti.com.br 

Dica 2

“Apesar de alguns dias frios e cinzas neste pedaço do inverno, a chuva ainda não apareceu em muitas cidades no Triângulo Mineiro. (comentário feito na tevê sobre o tempo)

Nunca se escreve a cor cinza no plural, pois as cores provenientes de comparação permanecem invariáveis.

a)      Estava com uma blusa rosa e calças cinza.

b)      Estavam com duas blusas rosa e sapatos cinza.

c)      Estava com um vestido rosa e um casaco cinza.

 Sempre assim. Também nos exemplos que eu escrevi, o “cinza” fica invariável.

Se, porém, substituísse “cinza” por “cinzento”, não seria errado e iria concordar. Adjetivos como “esverdeado”, “rosado”, “avermelhado” concordam normalmente.

São adjetivos biformes, como vermelho, amarelo....

d)      Estava com uma blusa cinzenta e calças esverdeadas.

e)      Estavam com duas blusas cinzentas e sapatos rosados.

f)       Estava com um vestido cinzento e um casaco avermelhado.

 Assista às aulas quando quiser e quantas vezes desejar!

Início da nova turma: dia 23/8, às 20h15.

Informações e inscrições: contato@professorozanirroberti.com.br e www.professorozanirroberti.com.br

Dica 3

“Preparei para o nosso lanche cachorro e chocolate quentes.” (convite feito no WhatsApp)

Na língua falada, até daria.

No entanto, na escrita, seria um absurdo, pois, então, se daria maior atenção à diferença existente.

Na escrita, não convém mesmo, pois as palavras “cachorro” e “chocolate” são modificadas por dois “quentes” com noções diferentes.

No primeiro caso, “quente” é parte de uma palavra composta com um significado bem evidente: o sanduíche.

Enquanto, no segundo, trata-se do adjetivo “quente”, oposto a “frio”.

Veja como isso fica bem claro nos exemplos:

a)      Adoro cachorro-quente, inclusive frio. – o “cachorro-quente” pode ser frio.

b)      Adoro chocolate quente, nunca frio.  – o “chocolate quente” não pode ser frio.

Aulas pelo Skype uma vez por semana: dia 23/8, às 20h15.

Informações e inscrições: contato@professorozanirroberti.com.br e www.professorozanirroberti.com.br

 Dica 4

Ambas as três meninas foram premiadas em nosso concurso.” (frase dita na internet, durante uma entrega de prêmios)

Nunca use “ambas as três”! É absurdo!

“Ambos” é para quando são dois, e “ambas, para duas. Sem o substantivo presente, use “ambos” ou “ambas”; com ele, use “ambos os” ou “ambas as”.

a)      Ambos chegaram atrasados.

b)      Ambas reconheceram suas culpas.

c)      Ambos os professores tiveram participação.

d)      Ambas as advogadas foram eficientes.

Nunca use “ambos os dois” ou “ambas as duas”, pois é redundante.

Dez semanas – investimento único: R$ 340

Informações e inscrições: contato@professorozanirroberti.com.br e www.professorozanirroberti.com.br


Para que serve a Análise Sintática ? I

Serve para ler e entender o que escrevem:

Conheça os segredos e aprenda as melhores dicas de análise sintática nas aulas on-line dos cursos do professor Ozanir Roberti!

Dúvidas de leitura e escrita:

1ª) Mestre, fico na dúvida com o uso correto dos pronomes possessivos: quando usar “teu, tua” e quando usar “seu, sua”?

2ª) Na frase “Contribuí para um melhor resultado da proposta, meus amigos!” eu me confundi. O pretérito perfeito com sujeito “eu” fica igual ao imperativo afirmativo na pessoa “vós”? Você pode me ajudar, professor?

3ª) Prezado mestre, a frase seguinte pode ser entendida de duas maneiras? Disseram-me que ela é ambígua. É mesmo?

“Empresa aérea brasileira que atua no exterior pede respeito à França.”

Dicas nos próximos stories ou no site/blog www.professorozanirroberti.com.br ou, ainda, pelo e-mail: contato@professorozanirroberti.com.br

 Dica 1

Pergunta de uma aluna:

Mestre, fico na dúvida com o uso correto dos pronomes possessivos: quando usar “teu, tua” e quando usar “seu, sua”?

É um problema real da língua portuguesa, principalmente no Brasil. O conjunto de pronomes possessivos “teu / tua / teus / tuas” referente à segunda pessoa singular (“tu”), é bem preciso, mas o “seu / sua / sues / suas”, bem mais usual, tanto pode se referir a “ele/ela” (terceira pessoa) como a “você” (segunda pessoa, isto é, pessoa com quem se fala). E isso confunde tudo.

É por isso que, nesse caso, em nome da clareza, quase sempre se opta pelas formas “dele/dela”.

a)      Esqueci o teu livro. – falo com alguém a quem chamo de “tu”;

b)      Esqueci o seu livro. – falo com alguém a quem chamo de “você”, mas posso estar dizendo que esqueci o livro que pertence a uma terceira pessoa.

c)    Esqueci o livro dele/a. – falo com alguém que esqueci o livro que pertence a uma terceira pessoa.

Outras informações em www.professorozanirroberti.com.br

Dica 2

Dúvida apresentada por um aluno:

Na frase “Contribuí para um melhor resultado da proposta, meus amigos!” eu me confundi. O pretérito perfeito com sujeito “eu” fica igual ao imperativo afirmativo na pessoa “vós”? Você pode me ajudar, professor?

É uma coincidência curiosa, que acaba levando a essa falta de precisão. Talvez sejam situações como essas que nos levem a usar tanto os pronomes que servem como sujeitos:

a)      “Eu contribuí para um melhor resultado da proposta, meus amigos!”

b)      “Contribuí vós para um melhor resultado da proposta, meus amigos!”

É interessante ver uma análise morfológica para entender por que ficaram iguais:

Em (a), o verbo “contribuir” forma o pretérito perfeito juntando a desinência número-pessoal específica de primeira pessoa do singular desse tempo, “i”, ao tema do verbo, “contribui”; com a fusão dos dois “ii”, ele é, claramente, tônico; por isso, como é a segunda vogal do hiato, tem de ser acentuado.

Já em (b), temos a forma que vem do presente do indicativo “vós”, que originalmente, é o tema do verbo, “contribui”, seguido de desinência número-pessoal normal para a segunda pessoa do plural “is”. Novamente, existe a crase: “contribuís”. E, também, o acento gráfico. Na passagem para o imperativo afirmativo, tira-se o “s”; assim, as duas formas ficam iguais.

Mais curioso ainda é ver como ficariam diferentes as formas negativas das duas frases, e a confusão não mais existiria:

c)      “Não contribuí para um melhor resultado da proposta, meus amigos!”

d)      “Não contribuais para um melhor resultado da proposta, meus amigos!”

Interessante que aí, para haver clareza, nem precisaríamos dos pronomes sujeitos.

Inscrições e encaminhamento de dúvidas: contato@professorozanirroberti.com.br

Dica 3

Pergunta apresentada por uma aluna:

Prezado mestre, a frase seguinte pode ser entendida de duas maneiras? Disseram-me que ela é ambígua. É mesmo?

“Empresa aérea brasileira que atua no exterior pede respeito à França.”

 A frase é realmente ambígua, isto é, tem duplo sentido. O termo “à França” pode ser entendido como como complemento nominal do núcleo do objeto diretorespeito”, sendo o conjunto “respeito à França” um sintagma nominal com a função de objeto direto ou como um objeto indireto do verbo “pedir”.

Com uma nova construção e outra ordem dos termos, os dois sentidos ficariam claros e saberíamos o que o título da matéria anteciparia ao leitor. Veja:

 a)      Reescrevendo, sob forma de oração subordinada, o objeto direto: “Empresa aérea brasileira que atua no exterior pede que a França a respeite.”

b)      Antecipando o objeto indireto: “Empresa aérea brasileira que atua no exterior pede à França respeito.” 

Informações e inscrições em www.professorozanirroberti.com.br/blog e contato@professorozanirroberti.com.br