Dica 1: Mestre, considerando o texto abaixo:
“Colegas, a imagem desta casa em que estamos, ficará manchada, se, quando chegar a hora do voto, a aprovação de tal projeto de lei do governo federal for mais uma vez adiada.”
É obrigatória essa vírgula depois de “estamos”?
Não! Ao contrário, ela não deve existir, pois separa o sujeito, que é “a imagem dessa casa em que estamos”, do verbo “ficar”.
Ë um sujeito longo, porque tem o núcleo “imagem” determinado por dois adjuntos adnominais, o artigo “a” e o trecho “desta casa em que estamos”. É interessante observar que este inclui uma oração adjetiva – “em que estamos” – como determinante de “casa”.
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Dica 2: Mestre, não entendi. “A sociedade dos países cultos vem em socorro da natureza, que tem muitos defensores.
É errado concordar com países cultos e, nesse caso, passar o verbo para o plural “vêm”?
É errado sim, pois o sujeito do verbo “vir” é “A sociedade dos países cultos”, cujo núcleo é “sociedade”, palavra no singular; então, a forma verbal tem de ser “vem”, sem acento, por ser singular. O plural seria “vêm”. Guarde: os singulares terminados em “em” com uma sílaba nunca tiveram acento; os plurais terminados em “êm” com uma sílaba têm acento circunflexo.
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Dica 3: Caro professor, veja se estou certo.
“Mas os especialistas mandavam-na deitar-se; afinal, eles entendiam de medicina, e, por isso, tinham o poder de decidir.”
Escrevi assim: “Mas os especialistas mandavam ela deitar-se; afinal, eles entendiam de medicina, e, por isso, tinham o poder de decidir.
O erro da sua versão está no uso do “ela” (pronome reto). A Gramática Tradicional determina que, com os verbos causativos (“mandar”, “deixar” e “fazer”) e sensitivos (“ver”, “ouvir” e “sentir”), se devem utilizar os pronomes oblíquos átonos “o”, “a”, “os” e “as” como sujeito do infinitivo.
a) “...os especialistas mandavam-na deitar-se...” – assim, em ênclise ao verbo “mandar”;
b) “...os especialistas a mandavam deitar-se...” –ou assim, em próclise ao verbo “mandar”.
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