Vida de revisor é difícil 52
Mestre, numa aula de português, lembro-me de o professor ter dito que é fácil reconhecer as irregularidades de certos verbos. Falou, inclusive, sobre uns tempos do perfeito. O que é isso?
Vamos lá! Vamos aprender isto: os tempos do perfeito são aqueles que se originam da terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo.
São eles: pretérito mais-que-perfeito do indicativo, pretérito imperfeito do subjuntivo e futuro do subjuntivo.
Sabendo a forma “eles” do pretérito perfeito (tempo primitivo), as irregularidades ficam claras e se repetem nos outros três, que, por isso, são chamados de derivados.
Dela, menos a desinência número-pessoal -ram, sempre se formam os três tempos, com as respectivas desinências modo-temporais: "-ra/-re", "-sse" e "-r".
Veja:
- verbo fazer => ontem eles fizeram; logo, eu fizera, se ou quando eu fizesse e se ou quando eu fizer;
- verbo querer => ontem eles quiseram; logo, eu quisera, se ou quando eu quisesse e se ou quando eu quiser;
- verbo pôr => ontem eles puseram; logo, eu pusera, se ou quando eu pusesse e se ou quando eu puser;
- verbo ver => ontem eles viram; logo, eu vira, se ou quando eu visse e se ou quando eu vir;
- verbo vir => ontem eles vieram; logo, eu viera, se ou quando eu viesse e se ou quando eu vier.
A maior surpresa é a seguinte: não há exceções! Ou seja, todos os verbos irregulares, nesses tempos, seguem esse esquema!
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