Como apanha a língua portuguesa 1
A Formação em Revisores é fundamental na Produção Textual, inclusive na fala, na locução, na apresentação de notícias. Veja quatro falhas “horrorosas” constantes nas nossas rádios, nos nossos telejornais, nas redes sociais e até nos podcasts.
Como agridem o nosso bom gosto!
1) Nunca fale “mais notícias daqui a pouco” ou “em seguida, mais notícias” ou “depois, mais informações”. Parece que está falando “más”. O ouvinte já pensa em coisa triste...
- Fale “outras notícias daqui a pouco”, “em seguida, outras notícias” e “depois, outras informações”.
2) Não fale “o momento é ruim (/ruim/)”. “Ruim”, com o “u” forte, não existe!
É uma forma popular de realizar essa palavra. O povão diz “Tá ruim”, mas a palavra é dissílaba, com a vogal tônica sendo o “i” nasal.
- O certo é “ru-im”, duas sílabas, com “i” forte! Fale “o momento é ruim (/ru-im/)”.
3) Não fale “está na hora do povo ter a voz ouvida”. Não é “apesar desse resultado ser triste, isso deixará marcas”. O fato de haver depois um verbo no infinitivo (“ter” e “ser”) exige a separação da preposição do artigo ou pronome.
- O certo é “está na hora de o povo (/di upovu/) ter a voz ouvida.” Fala-se assim: “Apesar de esse resultado (/di essirresultado/) ser triste, isso deixará marcas.”
4) Evite repetições desnecessárias como o pleonasmo do sujeito: “A Câmara Federal, ela utilizou novamente o regime de urgência.” Não diga “O Brasil, ele sempre teve uma grande seleção de futebol.”
- O correto é falar sem o pronome pleonástico: “A Câmara Federal utilizou novamente o regime de urgência.” Só diga “O Brasil sempre teve uma grande seleção de futebol.”
Venha aprender conosco!
Nossa turma on-line de Produção Textual começará nesta quinta-feira, dia 20/5, às 20h15, e a de Formação de Revisores, no dia 8 de junho.
Informações e inscrições em www.professorozanirroberti.com.br e contato@professorozanirroberti.com.br.