Nova série - Análise sintática, escrita e leitura 4, 5 e 6

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Vamos continuar vendo para que serve a Análise Sintática. Aproveite as dúvidas dos alunos e, principalmente, as explicações seguintes.

Conhecimentos de análise sintática são importantíssimos para ler da maneira adequada e, também, para escrever com clareza.  

Análise sintática, escrita e leitura 4

Mestre, na frase “Vou deixar separados os materiais”, a palavra em destaque deve ser pluralizada ou não? Na verdade, não entendo se esse “separado” é verbo ou adjetivo.

A oração equivale a “Vou deixar que os materiais fiquem separados.” É um adjetivo, pois exerce a função sintática de predicativo; assim, deve concordar com “os materiais”. No exemplo que eu escrevi, seria um predicativo do sujeito, embora, no texto original, seja predicativo do objeto. 

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Análise sintática, escrita e leitura 5

Meu mestre, por que não é conveniente escrever assim: “Esses são livros sobre a nossa história, que gosto e leio mais de uma vez”?

“Gostar” é transitivo indireto e rege a preposição “de”, enquanto “ler” é transitivo direto; portanto, não pede qualquer preposição. Ficaria melhor assim: São livros sobre a nossa história, de que gosto e que leio mais de uma vez.”

Regências diferentes exigem cuidado: “A jovem entrou e saiu da sala rapidamente.” Viu só? Fala-se assim, mas não é uma construção que segue o padrão culto da língua! Seria mais adequado escrever desta forma: “A jovem entrou na sala e saiu dela rapidamente.”

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Análise sintática, escrita e leitura 6

Mestre querido, disseram-me que a frase – “Empresa brasileira que atua no exterior pede respeito aos EUA.” – está errada por ser ambígua. É verdade?  

Não é propriamente um erro, mas, sem dúvida, ela está mal construída, uma vez que o leitor pode entendê-la de duas maneiras diferentes: “A empresa brasileira pede que respeitem os EUA” ou “A empresa brasileira pede aos EUA que a respeitem.”

Sendo você quem escreve, é necessário que o faça de forma tal que cada sentido fique bem evidente.

Na primeira hipótese, seria: “A empresa brasileira pede que respeitem os EUA.” E, na segunda, seria: “A empresa brasileira pede aos EUA mais respeito.”  

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Novas turmas de cursos on-line

Atenção! Novas turmas em abril e maio!

- "Curso on-line de Atualização em Análise Sintática, Turma 17" (início em 21/3; 10 semanas; aulas ao vivo, por Skype, que ficam gravadas e podem ser salvas normalmente). Ainda há vagas!

- "Curso on-line Avançado de Análise Sintática, Turma 3" (início no final de abril; pré-requisito: ter concluído o Curso on-line de Atualização em Análise Sintática; 10 semanas; aulas ao vivo, por Skype, que ficam gravadas e podem ser salvas normalmente).

- "Curso on-line de Formação em Revisores, Turma 34" (início em maio; 10 semanas; aulas ao vivo, por Skype, que ficam gravadas e podem ser salvas normalmente).

- "Curso on-line de Produção Textual, Turma 11" (início no final de maio; 10 semanas; aulas ao vivo, por Skype, que ficam gravadas e podem ser salvas normalmente).

Novos cursos: "Curso on-line Avançado de Análise Sintática Nível 2 - Turma 1” (totalmente prático; a ser lançado em maio; pré-requisito: ter concluído o Curso on-line Avançado de Análise Sintática) e "Curso Avançado on-line de Revisores (totalmente prático; a ser lançado em maio; pré-requisito: ter concluído o Curso on-line de Formação em Revisores).

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Nova série - Análise sintática, escrita e leitura 1, 2 e 3

Muita gente, na escola, sempre fez a seguinte pergunta: “Para que serve essa tal de análise sintática?”

A resposta é muito simples, para ler e escrever com método e habilidade. Por isso, iniciamos, hoje, uma nova série:  Análise sintática, escrita e leitura!

Nela, aparecerão perguntas e explicações que comprovam a utilidade da análise sintática na prática da leitura e na interpretação devida.

Análise sintática, escrita e leitura 1

Professor, na frase – “O líder do governo considerou a notícia surpreendente falsa.” – o final, com os adjetivos surpreendente e falsa, está claro?

Não! Não está claro! O problema é que os dois adjetivos se referem ao mesmo substantivo, “a notícia”. Os dois vêm depois; assim, não é fácil perceber que o que está junto é adjunto adnominal, enquanto o que está mais longe é predicativo do objeto.

Se o autor da frase soubesse análise sintática, teria usado uma ordenação diferente dos termos; assim o texto ficaria bem mais claro:

“O líder do governo considerou falsa a notícia surpreendente.”

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 Análise sintática, escrita e leitura 2

Mestre, devo ou não usar o acento grave neste “a”? “Durante a pandemia, estudar a distância é fundamental!”

Depende do que você queira dizer. A leitura do enunciado pode levar a uma ambiguidade: “saber ou conhecer a distância entre as pessoas” ou “aprender ou estudar, usando um método não presencial”.

Se você estiver falando de ensino on-line, isto é, um sistema que usa as novas tecnologias para conseguir ensinar algo, embora o orientador e o aluno não estejam no mesmo ambiente, o que é o mais provável, o correto seria usar o acento, pois ficaria claro que sua referência é a uma modalidade de ensino:

“Durante a pandemia, estudar à distância é fundamental!”  

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Análise sintática, escrita e leitura 3

Querido mestre, devo usar com hífen ou sem? “Aquela jovem é bem educada ou bem-educada?

É, na verdade, mais um caso que se liga à análise sintática. Se entendermos a forma “é educada” como uma voz passiva (no passado, seria “foi educada”), a palavra “bem seria compreendida como um advérbio, deslocado para antes do verbo principal: “Aquela jovem é educada bem (pelos pais).” No passado: “Aquela jovem foi educada bem (pelos pais).” Isso justifica a grafia sem o hífen.

No outro caso, a compreensão com o verbo “ser” de ligação leva à análise de que se trata do adjetivo composto “bem-educada”, que, segundo o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), tem de receber o hífen: “Aquela jovem é bem-educada.”

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Novas turmas on-line dos cursos do prof. Ozanir Roberti

Atenção! Novas turmas em março e abril!

- "Curso on-line de Produção Textual, Turma 10" (início, em 8/3; 10 semanas; aulas ao vivo, por Skype, que ficam gravadas e podem ser salvas normalmente). Ainda é possível incluir alguém na turma!

- "Curso on-line de Formação em Revisores, Turma 33" (início, com uma pré-aula em 15/3; 10 semanas; aulas ao vivo, por Skype, que ficam gravadas e podem ser salvas normalmente).

- "Curso on-line de Atualização em Análise Sintática, Turma 16" (início em 29/3; 10 semanas; aulas ao vivo, por Skype, que ficam gravadas e podem ser salvas normalmente).

- "Curso on-line avançado de Análise Sintática, Turma 2" (início, com uma pré-aula em 21/4; pré-requisito: ter concluído o Curso on-line de Atualização em Análise Sintática;10 semanas; aulas ao vivo, por Skype, que ficam gravadas e podem ser salvas normalmente).

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Dúvidas de alunos dos cursos on-line. Série C – Sujeitos e verbos

Série C – Sujeitos e verbos

1)      Na frase, “O que aconteceu?”, qual é o sujeito?  Professor, socorro!

Você precisa internalizar a ideia de que sujeito é um termo, não necessariamente uma pessoa, uma animal ou uma coisa, mesmo que nós não saibamos o que ele significa ou o que ele substitui.

Compare as estruturas e veja como elas se equivalem:

a)      Ele saiu?

b)      Alguém saiu?

c)      Quem saiu?

d)      Isso aconteceu?

e)      O que aconteceu?

Todas são estruturas com sujeito – “Ele”, “Alguém”, “Quem”, “Isso” e ”O que” –  e predicado, que é sempre a forma verbal “saiu” ou “aconteceu”.

2)      Mestre querido, esta, eu não entendi mesmo! Por que o verbo “continuar”, no exemplo – “O atleta continua em campo” – , é intransitivo? Não seria transitivo indireto? Por que não é um verbo de ligação?

Porque ele está seguido de um termo que indica lugar. Transitivos indiretos precisam ser seguidos de “alguma coisa” ou “alguém”: “pensar em alguma coisa ou pensar em alguém”.

A locução “em campo” dá ideia de lugar – é um adjunto adverbial de lugar –, não podendo, assim, ser objeto indireto de qualquer verbo.

O verbo “continuar” poderia ser transitivo direto – “continuar alguma coisa” –, mas teria de ser assim: “Ela continua o trabalho.”  Verbos de ligação precisam, depois, de uma noção de estado, qualidade ou condição, por exemplo: “A moça continua triste” e “O tempo continuou ruim.”

3)      Professor, não entendi por que “chegava” – na oração “A torcida chegava ao estádio” – não é verbo transitivo indireto?

“Quem chega chega a algum lugar.” Verbos transitivos precisam de complemento, que entendemos como “alguma coisa” ou “alguém”. Nesse exemplo, aparece a ideia de algum lugar: “A torcida chegava ao estádio.” É um adjunto adverbial de lugar.

4) “É importante pensar no futuro.” Professor, dois sujeitos?  Como é possível?

Sim. Isso mesmo. Se há dois verbos, são dois sujeitos.

O primeiro é o verbo de ligação “ser”, acompanhado do predicativo “importante”; logo, lhe falta o sujeito. Assim, o sujeito do primeiro verbo é a segunda oração: [“pensar no futuro.”] 

Vamos, agora, à segunda oração:

- “pensar no futuro” – é claro que “pensar” é um verbo, então ele precisa de um sujeito. Há alguém que pensa; assim, vemos que o sujeito existe, mas não conseguimos identificar quem ou qual é. O melhor é entender que é uma referência a “todos”, ou seja, “pensarem no futuro”. É por isso que o consideramos indeterminado: ele existe, mas não é uma pessoa ou uma coisa determinada, mas, sim, equivale a “todos em geral”, ou seja, “todo mundo”.

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